quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Você lê a Bíblia?

Por Nohara Vanessa Alcântara

Li outro dia, num fórum de um site, uma discussão (descabida, mas que chamou a minha atenção) entre cristãos evangélicos e cristãos católicos. Fiquei admirada com as frequentes "acusações" dos evangélicos quanto à falta de hábito de leitura da bíblia por parte dos católicos. 

De certo, este hábito não é cultivado pelos líderes do catolicismo (falo com a propriedade da palavra, pois nasci católica, me batizei, fiz catequese e estudei em colégio de freira durante toda a infância e adolecência) e por consequência, a igreja católica tem um fiel que mal consegue defender a sua fé, pelo menos como deve ser: biblicamente (já que o fundamento da fé cristã é a Bíblia).

Por outro lado, há uma certa demagogia entre os evangélicos no que tange esta questão. É incontestável que o culto da igreja evangélica, a palavra pregada e os louvores cantados são todos fundamentados na bíblia, o que possibilita ao evangélico um conhecimento maior desta. Mas será que a prática de leitura da palavra é adotada de forma regular, profunda e eficaz por todos os evangélicos? Ou será que muitos ainda adotam a velha postura de sortear a cada dia uma página na expectativa que Deus fale com ela, usando a chamada "cartomancia" evangélica?

Vale esta reflexão: você conhece a Bíblia, ou apenas pedaços dela? Você tem o hábito de ler em casa ou só lê na igreja para acompanhar a pregação do pastor? Você conhece a palavra de Deus a ponto de defender a sua fé através dela? Você sabe contar com domínio as mais importantes histórias da bíblia ou, ao menos, sabe recitar de cór algumas passagens?

Se não, está na hora de você adotar uma nova postura. A palavra de Deus é o alimento do cristão; é onde ele cultiva sua sabedoria, fortalece a sua fé e conhece com profundidade o Deus que ele serve. Por isto, devemos ler a bíblia, nos debruçar sobre suas palavras e nos deleitar nos seus ensinamentos. Para tanto, é necessário estabelecer uma rotina de leitura e ser disciplinado!

Gostei muito da proposta feita pelo Pastor Ivan Jr, conhecido como Pastor Insano (um dos líderes da Rede Insana) que propõe começar 2012 com o pé direito com o desafio de ler a Bíblia em 42 dias. Veja o vídeo abaixo e desafie-se! 

Parafraseando o Pastor Ivan Jr, "vale a pena participar e desafiar todas as pessoas que você conhece, seus amigos, irmãos, discípulos, ovelhas, líderes... para juntos se levantarem milhares de pessoas em todos os lugares do Brasil e de fora do Brasil mergulhando nos primeiros anos do ano nas mais emocionantes e alucinantes aventuras das Sagradas Escrituras."

Vamos ler a Bíblia galera!

"Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti." (Salmos 119:11)
"Bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam." (Lucas 11:28)
"Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos." (João 8:31)

domingo, 25 de dezembro de 2011

Pensamento

Jesus Cristo, ao lavar os pés dos seus discípulos, deixou uma lição de humildade e igualdade entre o servo e o seu "patrão". Pense que lição é esta e leve este ensinamento para sua vida.


Published with Blogger-droid v2.0.2

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Celebrar ou Não Celebrar o Natal?

Sempre que os evangélicos estão diantes de uma festa comemorada no meio secular, surge o questionamento: e aí, devo participar ou não? Como devo me portar? A maioria das igrejas pregam a oposição, então ficamos divididos entre atender uma demanda da família ou seguir a doutrina. Para mim, a resposta está em fugir dos excessos e radicalismos e buscar o meio termo. Muito interessante este comentário do Pastor Círio Sanches que achei oportuno postar aqui, pois ele responde com muita lucidez este impasse. Espero que gostem e comentem!

"Não se sabe, ao certo, quando o Senhor Jesus nasceu. Mas sabemos que não foi em 25 de dezembro. Na Palestina, nessa época do ano, o forte frio seria um obstáculo à iniciativa imperial de realizar um alistamento (Lc 2.1-3). Isso é reforçado pelo fato de os pastores estarem no campo na noite de Natal (v.8).

A data de 25 de dezembro tem origem pagã e é rejeitada por muitos especialistas em história e cronologia bíblicas. Até o século III, o nascimento de Jesus era comemorado no fim de maio, no Egito e na Palestina. Em outros lugares, era celebrado no começo de janeiro ou no fim de março. O imperador Aureliano estabeleceu, em 275, a comemoração obrigatória do Natalis Invicti Solis (Nascimento do Sol Vitorioso) em 25 de dezembro. E, a partir de 336, o romanismo, fazendo uma unificação sincrética de várias festas religiosas, adotou essa data oficialmente para a comemoração do nascimento de Jesus.

Como seguidores de Cristo, não somos deste mundo (Jo 17.16), mas vivemos nele. E, por isso, temos de conviver, a cada ano, com dois Natais: o verdadeiro, pelo qual celebramos o nascimento do Senhor Jesus Cristo (não apenas nessa época do ano, evidentemente); e o secular, capitalista, sincrético, comemorado em uma data pagã, no qual o Aniversariante torna-se um mero coadjuvante. Como devemos nos comportar diante da realidade desses dois Natais?


Penso que devemos aproveitar esse período do ano para apresentar Jesus Cristo ao mundo. E podemos fazer isso por meio de cantatas ao ar livre e nos centros comerciais, cultos e mensagens especiais, evangelísticas, nos templos, publicação de textos alusivos ao nascimento de Cristo, etc. Além disso, devemos aproveitar o lado bom do Natal secular (cf. 1 Ts 5.21). Afinal, que mal existe em as famílias cristãs — que conhecem o verdadeiro sentido do Natal — aproveitarem as coisas boas da festa secular do Natal, como a confraternização, a troca de presentes e a beleza das cidades enfeitadas?

Deve o cristão residente em (ou em viagem a) São Paulo, Rio de Janeiro, Penedo, Natal, Fortaleza, Curitiba, Gramado e Canela, Buenos Aires, Paris, Nova York, por exemplo, ficar em casa ou no hotel, em sinal de protesto ao Natal secular? Não pode ele aproveitar esse período do ano para passear com a família e tirar fotos nos lugares enfeitados? E mais: há algum problema em colocar presentes debaixo de uma árvore colorida e enfeitada, a fim de abri-los à meia-noite do dia 25 de dezembro?


É claro que há celebrações e celebrações. Algumas nós devemos ignorar sumariamente, como o Carnaval. Mas de outras podemos participar, com prudência e vigilância. Citei o Carnaval como exemplo negativo porque essa festa é completamente mundana, bem como está atrelada à imoralidade e, objetivamente, ligada aos cultos afro-brasileiros.


Quanto ao Natal, convém ser extremista e perder uma grande oportunidade de se alegrar com todos os membros da família? Afinal, os dias que antecedem essa celebração, especialmente a véspera, são um período de alegria, expectativa, em que a família se reúne para se confraternizar.

Não ignoramos o paganismo, impregnado na sociedade brasileira. Mas as questões relacionadas com os festejos do Natal passam, obrigatoriamente, por uma análise dos princípios bíblicos. O cristianismo é equilibrado. Está implícito em Eclesiastes 7.16,17 que não nos é vedado o entretenimento. Ademais, a participação eventual, com prudência e vigilância, em festas pagãs é mencionada em 1 Coríntios 10.23-32. Jesus participou de festas em que havia pessoas pecadoras e comia na casa de publicanos.


Que males o Natal secular traz, efetivamente, para a vida e a família cristãs? Alguém responderá: “O Papai Noel usurpa o lugar de Cristo. E a árvore de Natal é idolátrica”. Bem, penso que nenhum crente em Jesus Cristo põe uma árvore de Natal em sua sala em louvor a ídolos. Se priorizarmos a origem pagã de todas as coisas, em detrimento do uso hodierno, teremos de proibir vestido de noiva, bolo de aniversário, ovos de chocolate...


Não somos do mundo, mas estamos no mundo! Conhecemos bem a origem dos elementos da festa secular do Natal. Contudo, lembremos do que a Palavra do Senhor assevera em 1 Coríntios 6.12: “todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma”.

Quanto às crianças, sabemos que elas vivem no mundo da fantasia. E muitas, por influência dos colegas de escola, da mídia, etc., acreditam em Papai Noel. Cabe aos pais cristãos mostrar a elas, com muita sabedoria, o verdadeiro sentido do Natal. Não é preciso se opor ferrenhamente ao Natal secular. A transição do mundo da fantasia para a realidade ocorre de modo natural. Com o tempo, a criança percebe que o Papai Noel é uma figura ficcional, mítica, e que o Senhor Jesus é real.


Tudo nessa época do ano gira em torno de enfeites coloridos, com desenhos de Papai Noel, árvores de Natal, etc. Caso os pais sejam extremistas, terão de proibir as crianças também de frequentar aulas a partir de novembro, de ir ao shopping e de assistir a desenhos animados pela televisão ou pela Internet, etc. Seria mesmo saudável não permitir aos infantes esse contato com o mundo da fantasia, própria desse período da vida?


Sabemos que as únicas pessoas que, de fato, acreditam em Papai Noel são as inocentes e ingênuas crianças. De que adianta os pais proibi-las desse encantamento natural e passageiro? Privá-las dessa alegria é uma maldade sem tamanho, atrelada à hipocrisia farisaica. Lembremo-nos do que disse o Senhor Jesus em Mateus 23.24: “Condutores cegos! Coais um mosquito e engolis um camelo”.

Geralmente, os extremistas que se preocupam com superfluidades são os mesmos que, inconscientemente, louvam ao “deus Papai Noel”. Ao contrário dos magos do Oriente, que tinham uma oferta para o Menino, os tais só querem receber, receber, receber... Coam mosquitos, mas engolem camelos.


Os pais excessivamente preocupados com questiúnculas têm ensinado seus filhos em casa (Dt 6.7) e os conduzido à Escola Bíblica Dominical para aprenderem a Palavra do Senhor? Privar nossa família da alegria desse período de festas é uma atitude cristã exemplar? Proibir uma criança de posar para uma foto ao lado do chamado bom velhinho ou de uma árvore enfeitada, em um shopping, é louvável?


Sinceramente, um pai que, tendo condições, não presenteia o seu filho, nessa época, está agindo de modo extremado, provocando a ira dele (Ef 6.4). Imagine como reage a criança que ouve de um pai: “Não vou lhe dar presente de Natal porque esta festa é pagã e consumista, e eu não quero agradar a Leviatã”. Isso denota zelo e santidade, ou falta de equilíbrio e hipocrisia? Pense nisso."

Autor: Ciro Sanches Zibordi  
Divulgação: EstudosGospel.Com.BR

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

10 Curiosidades da Bíblia

1 – Lucas de Antioquia, ou São Lucas, para os católicos, é o único autor não judeu da Bíblia. Lucas era grego, médico (não por acaso ele é o santo padroeiro dos médicos e o dia da sua festa é o dia dos médicos) e companheiro de Paulo em suas viagens missionárias. É também autor do único evangelho que tem uma continuação – o Ato dos Apóstolos.
2 – O Apocalipse de São João quase não entrou na lista de livros “autorizados” da Bíblia. No começo ele competiu com o Apocalipse de São Pedro e chegou a ser retirado do cânon bíblico Foi preciso muita briga para inclui-lo de volta, a contragosto do bispo de Roma, no Concílio de Cartago em 397.
3 – Outros livros contestados e que acabaram ficando de fora da Bíblia na última hora são a Epístola a Regino, o Pastor de Hermes, a Epístola aos Laodicenses, entre outros. Além do Apocalipse de São João, conseguiram uma vaga na última hora a Epístola aos Hebreus (veja abaixo), a 2ª Epístola de Pedro, a 2ª e a 3ª Epístolas de João e a Epístola de Judas.
4 – Todos os estudiosos modernos da Bíblia concordam que a Epístola aos Hebreus não é obra de São Paulo, apesar de ter sido incluída como tal na Bíblia. Seu provável autor é Apolo, um pregador vindo de Alexandria e que parece ter rivalizado com Paulo na pregação missionária. Há também quem ache que a epístola é obra de Lucas, mas não faz nenhum sentido um grego escrevendo uma epístola aos hebreus.
5 – Na Epístola aos Colossenses Paulo cita uma carta que haveria sido escrita para os fiéis da Laodicéia, mas a carta nunca foi encontrada. Uma versão acabou sendo recusada para entrar na lista oficial de livros da Bíblia pelo já citado Concílio de Cartago.
6 – Depois do Concílio de Cartago, a Bíblia “oficial” passou a ter 76 livros. Na esteira da Reforma Protestante o Concílio de Trento retirou três livros (2 e 3 Esdras e a Oração de Manasses) e a Bíblia católica passou a contar com 73 livros.
7 – A Bíblia protestante e evangélica tem 66 livros. No Novo Testamento não há diferenças, e no Antigo Testamento os cismáticos (com os chamam os católicos) não consideram como inspirados Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico (Ben Sira ou Sirácida) e Baruque (com a carta de Jeremais junto) além de trechos em grego dos livros de Ester e Daniel, e de uma diferença na contagem dos Salmos.
8 – Na 2ª Epístola aos Corintios Paulo diz que tem um “espinho na carne” enviado para Deus para que ele não se vangloriasse. Há quem ache que Paulo tivesse algum defeito físico ou uma doença crônica. Isso, explicaria, a propósito, porque o médico Lucas fazia parte da comitiva de Paulo…
9 – Os evangelhos de Marcos, Mateus e Lucas tem várias passagens em comum, como se um tivesse copiado o outro. Há duas hipóteses para explicar isso: ou os três bateram um papo animado depois de um dia de pregação e acabaram compartilhando material ou eles tiveram acesso a uma fonte comum. Essa fonte poderia ser o famoso manuscrito Q (Q é oriundo da palavra alemã Quelle , que significa “fonte”) que supostamente seria um registro das palavras e atos de Jesus compilados em primeira mão por um dos seus discípulos ou ouvintes.
10 – Depois do suicídio de Judas Iscariotes, os apóstolos decidiram escolher outra pessoa para completar o número de 12 apóstolos. Entre 120 pessoas, a disputa ficou entre José, o Justo e Matias, que acabou sendo escolhido por sorteio a se juntar aos outros onze apóstolos.

FONTE: Depokafé

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Cristianismo, para quê?

"Quando o Cristianismo se torna mais uma religião, ele passa a girar em torno de regulamentos. Somente para manter as pessoas 'na linha', construimos nossa própria civilização Cristã e então demandamos que todos os que acreditam em Jesus Cristo se tornem bons cidadãos.

É difícil imaginar que Jesus suportaria a agonia da Cruz somente para nos manter 'na linha.' Jesus começou uma revolução para garantir que tivéssemos liberdade. A nova aliança que Ele estabeleceu não coloca a confiança na lei, mas no poder transformador do Espírito de Deus dentro de nós."

Erwin Mcmanus (The Barbarian Way)
Interessante que estava refletindo sobre isto agora a pouco, vendo o vídeo no You tube do Festival de Promessas e impressionada com os comentários de muitos evangélicos condenando o festival por ter sido exibido na Globo "A grande prostituta" como disseram. Gente, Jesus Cristo veio à Terra e se fez carne para pregar que o mais importante é o amor, mais importante é que sua palavra seja pregada à todos! Muitos evangélicos perderam este foco! 
"Mas importa que o evangelho seja primeiramente pregado entre todas as nações." Marcos 13:10

sábado, 17 de dezembro de 2011

O que aconteceu com os apóstolos de Jesus?


PAULO, que não era apóstolo oficialmente, foi considerado apóstolo dos gentios por causa da sua grande obra missionária nos países gentílicos. Foi decapitado em Roma por ordem de Nero.
MATIAS, que ficou no lugar de Judas Iscariotes, foi martirizado na Etiópia.
SIMÃO, o zelote, foi crucificado.
TIAGO (o mais velho) pregou em Jerusalém e na Judéia. Foi decapitado por Herodes.
JUDAS TADEU morreu como mártir pregando o evangelho na Síria e na Pérsia.
JUDAS ISCARIOTES que traiu Jesus e acabou se enforcando
ANDRÉ pregou na Grécia e Ásia Menor. Foi crucificado.
TIAGO (o mais jovem) pregou na Palestina e no Egito, sendo ali crucificado.
MATEUS morreu como mártir na Etiópia.
TOMÉ pregou na Pérsia e na Índia, sendo martirizado perto de Madras no monte de São Tomé.
FILIPE pregou na Frígia e morreu como mártir em Hierópolis.
SIMÃO PEDRO pregou entre os judeus chegando até a Babilônia, esteve em Roma, onde foi crucificado com a cabeça para baixo.
JOÃO foi exiliado e obteve a liberdade, mas acabou morrendo de morte natural.